A partir da proclamação da República, a política educacional do novo Governo era dirigida à criação de escolas, onde pudesse ser aplicada sua filosofia positivista, que era o baluarte do novo regime político. Na última década do século XIX, foi aprovada a Lei Básica de Instrução Pública, que recebeu o nº 88 e foi publicada em 8 de setembro de 1892. Por essa lei deveriam ser criadas quatro escolas normais primárias no Estado de São Paulo. Foi a partir da promulgação da Lei nº 169, no ano seguinte, que houve o aditamento de diversas disposições em relação à referida lei de 1892.
O senador Peixoto Gomide (1849-1906), amigo do deputado estadual Coronel Fernando Prestes de Albuquerque (1855-1937), vinha sempre à cidade de Itapetininga para caçar perdizes e para visitar o seu irmão. O empenho do senador e do coronel, figuras ilustres da política da época, foi decisivo na escolha da cidade para a construção da primeira Escola Normal do interior paulista. Em 1894, o senador conseguiu que Itapetininga fosse uma das cidades escolhidas para sediar uma das Escolas Normais do Estado, através da publicação do Decreto nº 245 no dia 20 de julho.